Primeira edição: 26 de Maio 2017 (esgotada)
Segunda edição: 18 de Junho 2021
Segunda edição em CD com nova capa / grafismo e dois temas extra.
São sombras vagas de final de tarde que povoam o universo d’O GAJO e nos contam histórias da cidade oculta. “5300 noites” passadas no “Miradouro da Batucada” onde “A Carteirista” aguarda paciente ao som do “Cego e a Guitarra”. Assim navega o “Navio dos Loucos”, comandado pelas mãos que tecem emoções e pensamentos. “Longe do
Chão” é um voo sobre nós próprios embalados por uma Viola Campaniça que nos enche como a maré e nos inunda com sentimentos de naufrágio.
O GAJO nasce em Lisboa na primavera de 2016 pelas mãos de João Morais com o intuito de ligar a sua música à terra que o viu nascer, Portugal. É assim que surge a relação com a Viola Campaniça, um instrumento de raiz tradicional que faz parte da história centenária e cultural portuguesa. Também designada por Viola Alentejana, a
Viola Campaniça era o instrumento musical usado para acompanhar os célebres cantares à desgarrada, ou ”cantes a despique”, nas festas e feiras do Alentejo. É a maior das violas portuguesas e possui 5 ordens de cordas tocadas tradicionalmente de dedilhado apenas com o polegar. João Morais é músico desde 1988 e depois de quase 30 anos a tocar guitarras vindas de fora, é num concerto em Beja que conhece a Viola Campaniça. A que traz para Lisboa ganha novas tonalidades afastando-se da linguagem
mais tradicional mas mantendo intacta a sua Portugalidade.
As composições d’O GAJO podem soar a fado, mas não são fado, podem soar a música tradicional, mas não são música tradicional, são um híbrido disso tudo e muito mais. O
GAJO toca música do mundo.
Tracklist, CD
01. Longe do Chão
02. Há uma festa aqui ao lado
03. Uma ginja com elas
04. A carteirista
05. Miradouro da batucada
06. O cego e a guitarra
07. Trânsito de Vénus
08. 5300 Noites
09. Férias no Havai
10. Navio do loucos
11. A navalha da rua escura
12. Um pouco de chuva (EXTRA)
13. Quantas almas tenho (EXTRA)