Cativo

Descrição do Álbum

 
Referência: AMR_VI_XXVIII
Banda: PAULO BRAGANÇA
“Numa ida data, de um dia qualquer, de todos os dias, um bardo, descido dum reino maravilhoso
       Larga pedaços de murmúrios pelos cantos da cidade onde água corre
      Gingando Amores
      Sofrendo horrores
      Agarrados ao peito, numa aflição de que se gosta e pela qual se reza para que Nunca se acabe.”
 
Assim Paulo Bragança ilustra “Cativo”. Passado mais de uma década do "Lua Semi-nua”, este é o nome do novo EP do fadista que é lançado a 9 de março.
 
Rosa da Noite, é o primeiro fado deste novo trabalho, e o primeiro single do artista desde 2006. Tem data oficial de lançamento no próximo dia 9 de fevereiro, exatamente um mês antes do lançamento do novo EP "Cativo".
Depois de 17 anos desde o seu último trabalho, Paulo Bragança apresenta agora, em conjunto com a editora Alma Mater Records, o seu EP "Cativo" num ato de afirmação do mais independente e verdadeiro dos Fadistas. 
 
E porquê este nome?
Paulo Bragança explica-nos que vem do “Ser enquanto Voz” ou seja, o “Cativo que todos temos na Voz”. É a palavra que melhor representa os novos temas do fadista que com este trabalho mostra, de uma fora despudorada, essa condição: da voz natural presa à Voz do Verbo que “no Ínicio ERA”. Cativo, o Fado de cada Um por Condição.
 
"Cativo" é editado a 9 de março no formato CD pela Alma Mater Records e conta com sete temas inéditos: Rosa da Noite (single lançado a 9 de fevereiro).
 
CD, Tracklist
1. Biografia do Fado
2. Peregrino
3. Mistérios do Fado
4. Soldado
5. Remar, Remar (versão de Xutos e Pontapés)
6. Caioneadh na Dtrímhuíre
 
 
Sobre Paulo Bragança
Paulo Bragança é o anjo caído do Fado e como tal o fadista por excelência. O Fadista do Fado “puro e duro”, o Fadista Punk, o Homem que descalço se perdeu e se encontrou pelo mundo. O Fadista que sabe como ninguém o que canta e como o canta.
 
Em exílio “espiritual e artístico” durante mais de uma década, eis que regressa para retomar um caminho que está longe de ter concluído. Em 1992 edita o seu primeiro disco e espanta Portugal. Do choque à adoração foi um ápice e seminal Amai vê a luz do dia dois anos depois, em 1994. Percorre o mundo, pela mão de David Byrne (Talking Heads/Luaka Bop) revolucionando o Fado. Edita ainda Mistério do Fado (1996) e Lua Semi-Nua (2001) e desaparece.
 
Ressurge em Dublin, como licenciado em Filosofia e actor de cinema (Henry and Sunny, Fergal Rock). Começa a fazer as malas. No regresso a Portugal assina uma colaboração lunar com os Moonspell, no tema In Tremor Dei, do disco novo da banda de Metal gótico, 1755, dedicado ao Terramoto de Lisboa.
 
Portugal recebe-o como uma benção. O público acolhe-o de braços abertos no Caixa Alfama, no Festival Bons Sons, no EntreMuralhas. Ele que agora lança novo disco, antecipando o seu novo album (Exilio) , para matar a fome a quem sente a falta do fado “puro e duro”, das vielas de Lisboa, das portas das igrejas de Coimbra, das aldeias da Roménia, das pedras milenares da Irlanda.
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